Na peça infantil “A Onça Corinthiana e São Jorge Guerreiro” o enredo é o seguinte: Uma jovem onça revê seus valores e torna-se corinthiana, que tem como patrono São Jorge. Estabelece amizade com toda fauna a sua volta e decide criar um lar para órfãos, para isso terá que enfrentar a Rainha de Copas e a Bruxa Malévola. A protagonista conta com a proteção de São Jorge para enfrentar seus desafios.
Contando com um elenco numeroso de crianças em cena, o diretor e autor Silvio Mello do Teatro Galpão de Itanhaém cria uma bricolagem que parecem improvisações, criações e desejos do jovem elenco. É inegável que a energia em cena é gigante e reflito sobre como canalizar essa energia em cena: um dos caminhos encontrados pela direção é que as personagens estejam sempre em movimento, os corpos poucas vezes suspendem, o que cria alguns ruídos com a dramaturgia.
Por fim, é interessante observar muitos jovens divertindo-se por estar em cena, descobrindo um mundo de imaginação, tendo desde cedo contato com a arte e a possibilidade de potencializar suas sensibilidades e maneiras de ver o mundo a sua volta, respeitando as múltiplas maneiras de existir.