Sou uma pessoa que gosta de astrologia. Acho sempre que faz todo sentido tratar do movimento da dança dos astros no céu, de suas conjunções, trígonos, quadraturas, oposições etc. Creio, de verdade, que a interpretação da configuração do céu no momento de nosso nascimento pode nos fornecer valiosas informações sobre nosso percurso aqui embaixo.
O protagonista dessa história também acredita nisso. Daí, então, quando acontece de sua tia falecer, ele tem um estalo: e se fizéssemos também um mapa de nosso “desencarne”? É assim que nasce então, neste espetáculo, o conceito de “mapa astral da eternidade” — que irá levar a personagem a descobertas inusitadas sobre o passado de sua família, suas histórias, comportamentos e hipocrisias.
Este bem humorado texto joga com a necessidade coletiva de sustentar crenças para explicar nossa existência absurda neste planeta no meio do nada do universo, tirando boas gargalhadas do público ao evidenciar o inesperado que está sempre à espreita para desmoronar nossas certezas.