Em uma limusine branca estacionada próximo à Praça Roosevelt, o espetáculo propõe um jogo teatral de improviso dentro do carro, como se os espectadores fossem passageiros. Cada dupla de atores se intercala nos horários da peça, sendo então narrativas diferentes a cada horário – interessante por dar liberdade de criação para os próprios atores, que devem ser perspicazes na criação de diálogos imediatos. Ainda assim, apesar de divertida a narrativa que tratou de temas LGBT+, com duas bichas indo para a praia, faltou algum direcionamento de roteiro e o timing das piadas se perdeu e/ou foi repetitivo. O cenário – dentro do carro- poderia ter sido melhor aproveitado, de forma a fazer os espectadores interagirem com o espaço tão incomum de uma limusine no centro de São Paulo.
Por fim, interessante a forma cômica como os dois atores levaram mesmo os momentos de silêncio entre o público.