BLABLACAR transforma a Praça Roosevelt em cenário e personagem, criando um ambiente claustrofóbico e carregado de realismo dentro de uma limusine parada na rua, amplificando a sensação de vivacidade.
Com diálogos que transitam entre o trivial e o perturbador, a narrativa expõe as camadas sutis e complexas da percepção do abuso — tanto para quem o vive quanto para quem o observa. O elenco, em uma interpretação meticulosa, desafia o público a confrontar seus próprios preconceitos e zonas de conforto.
Minimalista na forma e ousado no conteúdo, BLABLACAR é um soco silencioso, provocando reflexões que continuam ecoando muito além da Praça Roosevelt.