“O Acaso Escolhe um Conto” [Contação de Histórias] por Paulo Maeda [@paulomaeda1] 
“O Acaso Escolhe um Conto” [Contação de Histórias] por Paulo Maeda [@paulomaeda1] 

“O Acaso Escolhe um Conto” [Contação de Histórias] por Paulo Maeda [@paulomaeda1] 

É importante para um contador de histórias visualizar minuciosamente o que está nos falando. Se a casa que ele descreve não possui cor ela perde vida, distancia o espectador, perde rapidamente o interesse. Péricles Raggio, o contador de história de “O Acaso Escolhe um Conto” observa com carinho as imagens narradas, uma casa amarela, a força usada por uma formiga ao subir uma encosta, o desespero de um pássaro ou de um pequenino grão de areia.

Citando somente uma das várias histórias que foram contadas, um jovem durante seus sonhos recebe uma estranha mensagem, repetidamente – para ir até a ponte de Londres. Cansado e querendo resolver logo decide ir até o local do sonho, lá espera e nada acontece, passa um dia, passam dois dias, no terceiro ele recebe um sinal inesperado e por conta disso sua vida vai mudar para sempre.

Foram diversas histórias sorteadas, um número na medida. E é preciso pontuar a memória do intérprete – cada história era sorteada de uma caixinha repleta de contos, pelo que pude notar de diversos contextos e épocas diferentes. Não só um contador de histórias, mas também um colecionador de histórias, Péricles conquista a plateia com uma elegância em suas narrativas.  

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